Quando se quer uma resposta, às vezes é muito difícil esperar. A urgência de uma definição faz com que percamos o rumo, que a ansiedade tome conta e não nos deixe enxergar novos caminhos.

Eu não sou lá muito exemplo porque muitas vezes quero as coisas pra ontem, quero tudo definido e certo rapidinho. Mas já tem um tempo que tenho esperado pacientemente para tudo. Às vezes, essa espera desgasta tanto que perdemos a esperança. Dá vontade de desistir e deixar pra lá. Mas a nossa intuição está aí pra isso. Pra mostrar se é hora ou não de desistir.

Enquanto houver uma pequena luz no fim do túnel, eu sigo o caminho. Mesmo parecendo que essa luz não vai chegar nunca. E tenho aprendido que, mesmo que ela não chegue, o caminho tem muito a ensinar. Afinal, o futuro não existe. O que existe é o presente e é no agora que construímos nossa felicidade. É agora que temos que nos tornar melhores e corrigir nossos conceitos sobre nós mesmos para sermos felizes. Tudo de melhor que podemos fazer, devemos fazer por nós mesmos primeiro. Primeiro ame-se, respeite-se, confie em si, para que seja capaz de fazer com o próximo.

Os mais jovens, como eu, sempre querem que tudo aconteça em velocidade. Querem aprender, entender tudo, de uma só vez e rápido. O ritmo de vida hoje em dia é mesmo mais acelerado. Mas ultimamente os mais velhos têm me ensinado muito sobre a espera, a paciência. E mais do que isso. Abriram meus olhos para a compreensão de que no Universo tudo está em harmonia, embora não pareça. Que os caminhos mais “imperfeitos” têm um porquê.

O ato da entrega, de deixar que o Universo nos conduza por suas trilhas, não é mesmo fácil. Mas quando aceito, traz suas recompensas. Algumas pessoas chamam isso de FÉ.

Quando não dá pra enfrentar o mar a braçadas, é melhor fazer corpo leve e deixá-lo conduzi-lo até à margem. Deixo pra trás meus medos e desconfianças e abro as portas e janelas do meu inconsciente para que meus protetores me mostrem o caminho. Devemos sempre acreditar que está sendo feito o melhor. SEMPRE.